Título: Nossa Música | Autor(a): Dani Atkins
Gênero: Literatura Estrangeira - Romance
Páginas: 368| Editora: Arqueiro
Adicione no Skoob
Gênero: Literatura Estrangeira - Romance
Páginas: 368| Editora: Arqueiro
Adicione no Skoob
Sinopse: Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.
Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam.
Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente.
Resenha
No ano passado li Uma Curva no Tempo, também da Dani Atkins, e gostei bastante. É perfeito? Não. Mas aquele desfechoooo, fez tudo valer a pena! Pegou-me completamente de surpresa e arrancou-me muitas lagrimas. Por isso, assim que fiquei sabendo do lançamento de Nossa Música, nem pensei duas vezes antes de solicitá-lo à Arqueiro.
“Ínfima, pensei [...] Até que ponto seria tão ínfima? Comparável à probabilidade de ter o primeiro homem pelo qual você se apaixonou e o homem que você ama agora internados doentes no mesmo hospital, na mesma noite? Probabilidades ridículas, que desafiavam qualquer lógica, eram algo que eu já aprendera a aceitar.”
Nossa Música conta a história de Ally, Charlotte, David e o passado complexo dos três. David foi o primeiro amor de Ally. Quem os via juntos imaginava que os dois estavam vivendo o início de um “felizes para sempre”. E talvez fosse mesmo, se não fosse Charlotte. Ou, talvez, se não fosse David... Ooou se não fosse Ally... De quem foi a culpa?... E isso importa, afinal? Só o que sabemos é que, no final, não houve “felizes para sempre”, pelo menos não para Ally e David. Mas sim para David e Charlotte. E, bom, Ally também teve o seu, mas com Joe.
Faz oito anos desde que Ally se separou de David e de tudo que o cercava, e ela prefere que continue assim, do jeito que está, sem sombras do passado atormentando sua vida, que hoje é mais que maravilhosa ao lado de Joe, seu marido, e de Jake, seu filho. Porém, o destino não está “nem aí” com o que ela quer ou não, e decide entrelaçar novamente a história dela com a de Charlotte na sala de espera de um hospital, onde ambas estão sofrendo pelos maridos, que encontram-se entre a vida e a morte.
“Eu gostava de matemática, sempre gostara, mas nem eu seria capaz de montar um cálculo que desse conta da probabilidade de me encontrar dividindo a sala de espera de um hospital com a mulher que era dona de uma parte do coração do meu marido, uma parte que eu nunca conseguira conquistar.”
Nessa pegadinha do destino; ou, melhor, nessa oportunidade que o destino deu a elas, Charlotte e Ally terão que revisitar o passado que elas tanto preferem esquecer, trazer a tona fatos que pensavam estar resolvidos e, principalmente, destruir as barreiras que criaram há oito anos para salvar os homens que amam.
Falei o mínimo sobre a história, e continuarei falando pouco, pois essa é uma daquelas que pequenos detalhes vazados podem estragar a leitura. E, para isso, terei que maneirar até em algumas das minhas opiniões. Haha Vamos lá...
Nossa Música é narrado pelos pontos de vista de Charlotte e Ally, que a todo momento trazem lembranças do passado – sem deixar a gente confuso com qual tempo estamos, o que geralmente ocorre nesse formato –, o que vai nos apresentando, aos poucos, tudo que aconteceu: quando e como Ally conheceu David, quando Charlotte entrou na vida deles, como Joe entrou na história etc. E é justamente por essas lembranças que conhecemos todos os personagens dessa história, inclusive as protagonistas.
“[...] estávamos passando por algo que tornava a nos aproximar, costurando o que tínhamos rasgado. Naquela noite terrível e decisiva, estávamos no mesmo barco, como sobreviventes de um naufrágio, e não tínhamos ninguém a quem recorrer, exceto uma à outra.”
Com a mesma rapidez com que Ally me conquistou, Charlotte me desapontou. Entretanto, ela foi a que mais me surpreendeu durante a leitura. Mas quanto à evolução, ambas cresceram e muito. Como o livro já inicia com os fatos que levaram David e Joe ao hospital, os conhecemos melhor somente com base nas lembranças. E, mesmo sendo apenas dessa forma, não me encantei mesmo por eles. Embora, não vou mentir, Joe conquistou um espaço ainda maior em meu coração. A começar pela situação que o levou ao coma: fazendo o bem, como sempre.
Não me lembrava do quando a escrita da autora era emocionante; do quanto ela conseguia passa a emoção das páginas para o leitor. Eu ri bastante pois, apesar da intensa carga dramática, o livro tem certo humor para equilibrar as coisas e não deixar o leitor tão arrasado, mas também chorei que nem uma nenê com gazes estomacais.
Amei Nossa Música! Foi uma leitura envolvente e emocionante. Além disso, bastante reflexiva, pois nos faz pensar sobre a vida, e como tudo pode mudar de uma hora para outra, sobre a amizade, sobre o valor do presente etc. Indico o livro a todos os leitores que gostam de histórias que trazem um misto de drama e romance.
O único ponto que pode ser considerado negativo que encontrei pode ser visto como um spoiler. Se eu tivesse o lido antes da leitura, estragaria minha surpresa, então, selecione o trecho entre os colchetes e leia se quiser. Haha
[[O único ponto que pode ser considerado negativo por alguns leitores é que, desde pouco depois da metade o final torna-se bastante previsível!]]
Oi Catrine,
ResponderExcluireu li um poema essa semana justamente sobre esse tema. A vida é imprevisível, não adianta fazermos planos, tudo pode mudar drasticamente de um segundo para o outro. E geralmente em momentos críticos como o dos personagens as pessoas tendem a rever suas escolhas. Acho que deve ser emocionante. Não vejo a hora de ler. Parabéns pela resenha.
bjs.
Pri.
http://nastuaspaginas.blogspot.com.br/
hahaha boa sacada pra evitar dar spoiler ^^
ResponderExcluireu conheço a autora de ouvir falar mas não li nada dela, até o momento não senti vibe pelas suas tramas... com Nossa música não foi diferente... =T
bj...
Oi Catrine.
ResponderExcluirEu já tinha lido uma resenha sobre este livro e não havia despertado interesse. Como ainda não li nada da autora, vou deixar a dica para o futuro quem sabe eu mude minha ideia e deu uma chance.
Bjos
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirAcredita que não li nada da autora? Mas tenho Uma curva no tempo que morro de vontade de ler logo.
Parece que a autora consegue fazer sempre o leitor chorar com suas histórias. adorei saber que se emocionou assim, livros assim são os melhores kkk
Bela resenha. Quero muito ler.